quinta-feira, 3 de novembro de 2022

LUIZ GONZAGA FERNANDES

 


LUIZ GONZAGA FERNANDES

Muito cedo seus pais passaram a residir na cidade de Uiraúna, no Estado da Paraíba. Entrou para o Seminário, fez curso de Filosofai e Teologia na Universidade Gregoriana do Pontifico, Colégio Brasileiro em Roma, onde foi ordenado. Sagrou-se Bispo durante o concílio Vaticano II. Jornalista, escritor, Professor. Titular e membro fundador da Universidade Federal da Paraíba. Reitor do Seminário da Arquidiocese da Paraíba. Bispo de Vitória do Espirito Santo e de Campina Grande, na Paraíba. Uma das pessoas mais destacadas no clero Nacional e o primeiro a sagrar-se Bispo da Região do Alto Oeste Potiguar. Seu batismo aconteceu na então capela e atual Paróquia de Santo Antônio, na cidade de Marcelino Vieira. Sua dedicação maior a Paraíba e mais precisamente a Uiraúna, não pode isentá-lo da ligação importante com o seu berço Vitória de Santo Antônio, Fazenda Milhã

Nasceu em 44 de agosto de 1926 e faleceu em 4 de abril de 2003

JOÃO BATISTA FERNANDES

 

PAIS DE LUIZ GONZAGA FERNANDES


Natural de Marcelino Vieira-RN, nascido em 3 de fevereiro de 1895 e faleceu em 15 de maio de 1987, filho de  Manuel Fernandes de Oliveira e Joaquina Vieira da Costa.


Casado com Ubaldina Fernandes da Silva, natural de Marcelino Vieira-RN, nascida em 16 de maio de 1906 e falecida em 12 de junho de 1990, filha de  Josias Gomes da Silveira e Umbelina Fernandes de Queiroz.

LUIZ GONZAGA FERNANDES

 



DOM LUIZ GONZAGA FERNANDES – MARCELINO VIEIRA

Luís Gonzaga Fernandes era um desses fortes. Nasceu em Marcelino Vieira, RN, aos 24-ago-1926. Nos limites da linguagem, é praticamente impossível descrever a riquíssima personalidade de Dom Luís. Registramos apenas o que mais nos marcou em nossa convivência com ele. Parafraseando o autor, diríamos: Dom Luís era, antes de tudo, um humilde.

Nos anos 70, Dom Luís, com aproximadamente 44 anos, refletia com um grupo de jovens do norte do Estado, dizendo: “Creio fundamentalmente nesses pequenos grupos, ferventes de amor”. Iniciando ainda seu ministério episcopal, na flor da maturidade, apontava ele para o modelo eclesiológico em que acreditava.: não naquele do passado, mas fundado no triunfalismo e poder clericais, mas em uma nova proposta de ser ( e construir a ) igreja. Nisto fez uma aposta para toda a vida.

Por outro lado, sempre procurava remeter seus interlocutores à forma de ser da igreja primitiva: pequena, humilde, simples, pobre, mas que foi capaz de corroer as bases do Império romano, um dos maiores poderes já existentes. Mais tarde, falando sobre o seu ministério a um grupo de Vitória, afirmava: “Ser bispo para mim é viver em permanente tensão”. Neste aspecto particular, cremos que Dom Luís tenha sido um homem extraordinário! Vivenciando em suas entranhas as contradições do seu papel – eclesial / eclesiástico, social, político, etc. -, sempre foi avesso às “glorias” do poder, colocando-se simplesmente à serviço do povo a ele confiado, bem como da sua igreja.

Muitas vezes disse Dom Luís: “ Não sou um homem da ribalta!”. E realmente não era. Se tivesse querido as glórias e consagrações do mundo, certamente as teria através da sua grande inteligência, do verbo fácil, da maneira simpática de ser, além do dom especial que possuía para a organização. Mas renunciou a tudo isso para testemunhar o ensinamento do seu Irmão, Mestre e Senhor: “Venham a mim (...), pois sou manso e humilde de coração”. (cf. Mateus 11,29).

FONTE  - INTERNET - FOTO - GENI

LUIZ GONZAGA FERNANDES

  LUIZ GONZAGA FERNANDES Muito cedo seus pais passaram a residir na cidade de Uiraúna, no Estado da Paraíba. Entrou para o Seminário, fez ...